Uma história de Natal à portuguesa, com certeza!
Nesta época do ano não falar do Natal é quase impossível. Mesmo que se queira desligar desta quadra, dificilmente o irá conseguir: anúncios de televisão que prometem um presente fantástico de Natal, resumindo o mesmo ao puro consumismo, filmes, músicas natalícias a tocar em todo o lado... enfim, só se se trancar em casa e não ligar a TV e não tocar no telemóvel/PC é que poderá, quiçá, esquecer que estamos quase a chegar ao dia do nascimento de Cristo.
Hoje, ao ir ao supermercado, não pude escapar de pensar nesta quadra e veio-me à memória uma história de Natal realmente hilariante que decidi compartilhar convosco.
Tinha eu 14 anos de idade, a minha família (pais e irmã) tinha-se mudado há cerca de 3 meses na cidade onde atualmente moro. Acabamos por conhecer e fazer amizade com os vizinhos (um casal com dois filhos com idades aproximadas da minha e da minha irmã) que moravam na porta ao lado.
No dia 1 de dezembro, é costume as famílias irem buscar o pinheiro e decorá-lo. Os nossos vizinhos, como uma família normal, também gostavam desta tradição.
Como o nosso país está cheio de pinheiros, para quê gastar dinheiro na compra de um? À bom tuga, o Sr. Titinha (era assim que o chamávamos) e o seu filho Paulo, foram à mata buscar um.
Pinheirinho instalado em casa do sr. Titinha e sem gastar um tostão, tudo correu de feição!
Mas, de repente, o apartamento foi invadido por um cheiro nauseabundo... O que poderia ser?
Voltando um pouco atrás na história, quando arrancaram o pinheiro, no caminho para o carro arrastaram-no...e quando o mesmo chegou ao destino estava cagado...
Mas para tudo há remédio, e por isso, agarraram no dito pinheiro, e toca de o colocar na banheira e dar um banho ao fedorento!
E lá estava ele no canto da sala, imponente, cheio de luz e cor! E cheiroso!!!
Era uma vez a história de um pinheirinho que se quis vingar de quem lhe arrancou a vida!
Feliz Natal a todos vocês!
Imagem tirada do site: https://www.vvale.com.br